Vida Económica noticia documento do FRES sobre saídas para a crise

20-06-2011 12:39
Na sua edição do passado dia 17 de Junho de 2011 o Semanário Vida Económica noticia o documento elaborado pelo FRES o qual resume um conjunto de ideias e propostas para sair da crise. Aproveitamos para divulgar aqui a referida notícia.

 

FRES defende «mudança de mentalidades»

 
«Portugal necessita de uma mudança de mentalidades. E o papel dos grupos da sociedade civil deve ser o de ajudar a essa mudança» - esta é uma das ideias e propostas do FRES – Fórum de Reflexão Económica e Social.
«A projeção internacional de Portugal - Aspetos da economia interna e da imagem do país - saídas para a crise» é um documento que sintetiza um conjunto de ideias e propostas discutidas no último encontro FRES. Neste encontro foram realizadas algumas reflexões e apresentadas ideias conducentes a indicar algumas soluções que ajudem os decisores políticos a encontrar saída para a atual crise económica vivida no país. «Importa que a sociedade civil dê o exemplo. Torna-se determinante inculcar nas gerações mais novas uma mudança de mentalidade através da mudança de atitudes perante a vida, o trabalho a sociedade e o país. Um exemplo entre muitos outros: fazer perceber às gerações mais novas a importância económica e social de conceitos como a mobilidade do trabalho, para o qual aliás uma já boa parte das novas gerações está sensibilizada.»
 

Girassol, olival e vinhos

Entre os sectores onde Portugal apresenta maiores potencialidades competitivas em termos internacionais surge o turismo, a agricultura, a silvicultura e as pescas.
«Mais do que pretender apostar em várias direções sem uma estratégia concertada para estes sectores, importa perceber que Portugal tem por exemplo ao nível da agricultura um grande potencial para investir na produção de girassol (para produção e exportação de óleos) e de olival (temos já a maior área de plantação de olival da Península Ibérica) para a produção de azeite de elevada qualidade. O sector dos vinhos é outro sector onde o país tem que apostar e promover de forma integrada.»
Sobre o novo programa de assistência financeira da UE e do FMI, o documento aponta para «um mix de corte nas despesas vs aumento da produtividade».